Bom ou ruim? Ações do novo governo podem estimular ou travar o mercado imobiliário
Reportagem da Bloomberg Línea aponta 7 negócios que devem receber impulso ou travar no governo que se inicia, e o mercado imobiliário aparece nos dois lados da moeda.
Publicado em 16 de Janeiro de 2023 às 09:02 AM

O que está sob risco?
Pujantes no ano passado, os financiamentos imobiliários devem recuar em razão dos juros altos, que têm uma tendência de manutenção ou mesmo alta residual frente à menor responsabilidade fiscal da gestão Lula.
Isso afeta - principalmente - incorporadoras que dependem de linhas de crédito para executar lançamentos. Sem novos produtos para vender, cai a geração de caixa, criando um ciclo vicioso.
Na outra ponta, o encarecimento do crédito também tende a reduzir a demanda compradora, novamente esfriando os lançamentos e desaquecendo o setor.
O que pode melhorar?
O novo governo promete voltar as atenções para o déficit habitacional, resgatando a faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, lançando novas modalidades, como o aluguel social, e dando estímulos fiscais.
Se concretizadas, tais medidas devem beneficiar incorporadoras que atuam nas faixas de renda média e baixa, que nos últimos anos perderam espaço para empreendimentos de renda alta e luxo (embora ainda sejam maioria).
Matéria publicada pela Folha de S. Paulo, contudo, aponta que as mudanças prometidas não devem ser imediatas. Para o presidente da CBIC, José Carlos Martins, algo concreto deve ocorrer somente a partir do segundo semestre.
Fonte/Créditos: GRI Club